Na última semana, o Palmeiras foi acusado por Marçal Mendes, presidente do SINTRANCE-RJ (Sindicato dos Trabalhadores da Arbitragem Esportiva do Estado do Rio de Janeiro), de pressionar à arbitragem no Brasileirão a não errar em seus jogos. Sem papas na língua, Paulo Nobre, em entrevista ao Jogo Aberto, da Band, classificou a atitude como “leviana” do representante da entidade.
Em entrevista ao canal Bandeirantes, o presidente do Verdão pediu para Marçal Mendes tenha mais responsabilidade para evitar que declarações como está coloquem em cheque a reputação do clube e campeonato. “Achei uma declaração, absolutamente, leviana. Esse senhor deveria ter um pouco mais de responsabilidade, dado o cargo que exerce hoje, antes de abrir a boca para falar besteira”, afirmou.
“Eu defendo o Palmeiras com unhas e dentes, porque sou o presidente do clube. Eu defendo que futebol é jogado dentro de campo. Defendo que árbitro é ser humano e está sujeito a erros, não acredito em desonestidade e não acredito que você fazendo pressão em bastidor vá ajudar em alguma coisa. Só vai deixar o árbitro mais nervoso”, finalizou o mandatário.
ENTENDA A HISTÓRIA
Segundo Marçal Mendes, o Palmeiras pressiona os árbitros a não errarem em seus jogos. A intervenção da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) vem do presidente Marco Polo Del Nero, que é conselheiro vitalicio do Verdão. “Se o árbitro erra contra o Palmeiras, lá dentro [do estádio do clube], fica fora da escala [para outros jogos]. Duvido que seja indicado para uma vaga da Fifa”, afirmou Mendes. “Todo mundo sabe o motivo. Sabe que Marco Polo é sócio benemérito do Palmeiras”, declarou.
Marçal fez a afirmação numa audiência pública promovida pelo MPT (Ministério Público do Trabalho), no Rio de Janeiro, com o objetivo de alertar que os árbitros não sofrem represálias da entidade responsável pela escala de arbitragem, já que o relacionamento não é dos melhores.
Fonte: Torcedores.com
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