sexta-feira, 19 de maio de 2017

Eu sabia! Só não queria acreditar.

Eu posso falar, sem peso de consciência, porque até quando eu elogiava era criticando, às vezes até com uma dose excessiva de ironia, quando falava de certos jogadores. Vou usar uma expressão muito usada lá no interior: Para uns até boi dá leite! Hoje, durante o dia ouvi muita crítica aos gringos que compõem a equipe do Flamengo e com toda razão, pois nenhum deles correspondeu às expectativas esperadas principalmente por nós torcedores. Mas o Mancuello, por exemplo, mesmo jogando mal ainda joga muito melhor do que Gabriel, Berrio e etc. e nem foi relacionado pra jogar em seu próprio país. O Cuellar, raramente teve oportunidade de jogar e nas vezes que entrou em campo, realmente não correspondeu, mas também não comprometeu como, por exemplo, o Rômulo, que entra joga mal pra caramba e seu lugarzinho está sempre garantido. Sobre o Donati prefiro respeitá-lo, porque fica mais no departamento médico do que em campo e em face disso não tenho muito como avalia-lo, mas os atletas que estão tendo oportunidades e que parecem ser os queridinhos do treinador, Trauco e Berrio, realmente são lamentáveis suas atuações.

Outro que foi muito criticado hoje foi o “infeliz” do Mateus Sávio, talvez o único talento que o técnico tenha levado para a Argentina, garoto ainda, é colocado em campo num momento em que a equipe estava sendo encurralada pelo San Lorenzo, para jogar praticamente de lateral-direito.
Justamente em uma posição, que há alguns dias atrás o técnico teve a proeza de colocar quatro jogadores dessa mesma posição em uma única partida e ontem em vez dele colocar o lateral Renê que a pesar de lateral esquerdo, mas com certeza, jogaria muito melhor do que um garoto talentoso, mas que não tem nenhum cacoete de marcador. Se alguém deveria ser criticado, com certeza não é esse garoto, ao qual espero não se sinta responsável pela derrota e que ele possa no futuro nos trazer grandes alegrias, mas na sua verdadeira posição e que tenha personalidade de dizer para o “ Professor “, me desculpe, mas ali eu não jogo. Se ele teve coragem de por o menino naquele fogo, porque ele não o pôs desde o início em sua verdadeira posição?

Não quero ser saudosista, mas vou recuar ao tempo apenas para dar um exemplo. Aquela equipe do início dos anos 80, o treinador só fazia substituições, ou para poupar, ou por contusão. No entanto já comentei aqui algumas vezes, esse treinador quando passa dos 10 minutos do segundo tempo, ele fica impaciente como se para uma boa avaliação de um treinador dependesse das substituições que ele venha a fazer. No jogo de sábado, foi aos 15 minutos. Ontem foi aos 12 minutos, quando ele pôs o Rômulo no lugar do Berrio, que por sinal estava jogando muito mal, mas o Rômulo também não jogou nada. A diferença é que naquela época, além da qualidade dos jogadores, o técnico os conhecia como ninguém o que parece não acontecer no momento.

É triste, porém, fazer o que, depender de um Rodinei para fazer os gols que os atacantes não conseguem fazer. Depender de que um Marcio Araújo seja um dos melhores jogadores da equipe. Depender de um treinador, que como disse o Zico, se preocupa demais com os adversários e esquece sua própria equipe.

Se as substituições foram ruins, a escalação foi pior ainda. O Gabriel na posição do Diego?... Não dá pra aguentar Everton, Gabriel e Berrio num mesmo time, no meu, nenhum deles e mais uns três ou quatro jogariam.

Mas o professor gosta. Fazer o quê?...

Por Toninho Bolado

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